Resumo
As múltiplas relações entre arte, movimentos sociais e academia geram narrativas artísticas, culturais, sociais e de resistência, que objetivam processos de subjetivação de si e das(os)(es) outras(os)(es). Com o objetivo de discutir e evidenciar a importância dos direitos humanos, das livres expressões das (des)identidades, das corporalidades e de formas de estar e de agir no mundo, produzem-se exposições de artes, paradas, marchas, manifestações e outras ações de condição dissidente. A existência de identidades criativas é um fato. Há uma dimensão que escapa das classificações. A desmarcação do escopo institucional não admite complacências. A produção de expressões e de estéticas dissidentes demanda a inter e transdisciplinaridade, como um desafio à ciência. O presente simpósio temático pretende problematizar e visibilizar as distintas estéticas, corporalidades, escritas, políticas, artivismos, ativismos e discursividades que se desprendem a partir dessas ações públicas, íntimas, privadas, midiáticas, em redes, nas ruas, e em quaisquer espaços heterotópicos ou expositivos, galerias ou museus. Nesse contexto: Quais são as cores, reivindicações, estéticas, zonas autônomas que se propõem ou se despertam mediante escritas, imagens, obras de arte, performances, dispositivos e ativismos? Como a produção artística e estética afeta a militância feminista e queer? Quais são os objetivos da arte, das paradas, das exposições, das redes, dos dispositivos, das obras, que se pronunciam com insistência e (des)compromissadamente?
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